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viernes, 22 de septiembre de 2017

Agricultor investe em hidroponia e fatura mais de R$ 30 mil

Após receber assistência técnica, a produção chegou a 15 mil unidades de alface e 10 mil de rúcula por mês

O produtor rural Gelson de Freitas recomeçou do zero a produção de hidroponia da família após receber orientações do programa Hortifruti Legal. Após cinco meses de assistência técnica e gerencial prestada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS), em Terenos, os resultados surpreenderam o agricultor. A produção alcançou 15 mil unidades de alface e 10 mil de rúcula por mês.   Freitas conta que antes de trabalhar com produção de hortaliças tocava uma pequena fábrica de sorvetes na área urbana do município, mas, a dificuldade em competir com grandes marcas resultou no fechamento da microempresa. “Nossa família trabalha junta e decidimos investir na hidroponia. 

No começo, conseguimos um retorno, mas, a falta de orientação técnica quase inviabilizou a produção”, conta o agricultor.   Segundo levantamento da Central de Abastecimento de Mato Grosso do Sul, na primeira quinzena de setembro, o pé de alface crespa foi cotado a R$ 1,11, perfazendo uma receita bruta de R$ 16.650 reais. Enquanto isso, a rúcula obteve o preço unitário de R$ 1,50, multiplicada por 10 mil maços obteve-se ao faturamento de R$15.000.   Atuação do Hortifruti Legal A comercialização de hortaliças produzidas pelos produtores participantes da metodologia de ATeG registrou no ano passado, mais de R$ 3 milhões e a expectativa é que os números aumentem em pelo menos 20%. Atualmente, 400 famílias são atendidas em todo Estado, contemplando 21 municípios. 

  De acordo com o gestor do Departamento de ATeG, do Senar/MS, Francisco Paredes, o diferencial da assistência oferecida pela instituição está em diagnosticar individualmente cada propriedade, demonstrando ao proprietário a necessidade de enxergar a atividade como um negócio. “Nossa equipe tem a missão de avaliar cada situação e ouvir o produtor em suas prioridades e dúvidas. Acredito que desta forma conseguimos resultados positivos e gratificantes para todos os participantes”, afirma.   Profissionalização da atividade Segundo monitoramento realizado pela equipe do Hortifruti Legal atualmente, 171 produtores assistidos no programa estão cultivando hortaliças como a alface e rúcula, no entanto, predomina o sistema convencional feito no solo. O total comercializado em folhosas no ano passado foi de R$ 644.022.   

A hidroponia é uma técnica de cultivo sem solo que, normalmente ocorre em ambiente protegido. No caso de folhosas (alface, rúcula, agrião, etc.), o sistema mais comum é o NFT, no qual as plantas são cultivadas em canaletas, onde uma pequena lâmina de solução nutritiva  (água + nutrientes) é injetada no sistema e circula pelas raízes das plantas. 

  Essa técnica permite a obtenção de plantas mais sadias, aumento na produtividade, melhoria das condições de trabalho, além de reduzir ou até eliminar o uso de agrotóxicos. Os interessados em iniciar o cultivo investirão entre R$ 50 e R$ 100 reais, por metro quadrado, dependendo do nível tecnológico desejado e da disponibilidade de materiais na propriedade.  


 De acordo com o engenheiro agrônomo responsável pelo atendimento na propriedade em Terenos, Victor Almeida, é importante esclarecer que, no cultivo hidropônico, não existe uma ‘receita de bolo’ que pode ser aplicada em diferentes situações. “Depois de diagnosticarmos as condições de manejo, identificamos a necessidade de alterar os níveis de nutrientes, equilibrar o pH da água e escolher uma variedade que tivesse melhor desempenho para as condições da propriedade. No entanto, grande parte do mérito vai para o Gelson e sua família que se dedicaram e atenderam as recomendações propostas”, afirma.

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jueves, 24 de enero de 2013

Técnica da Hidroponia é sucesso em Xambioá (TO)


O Business One Rural estabeleceu-se cada vez mais em Tocantins. Realizar a indústria agrícola acaba sendo uma boa opção para aqueles que vivem nas regiões do interior do estado. Foi o que aconteceu no Canto assentamento, localizado em Xambioá, onde Maria Daguia e Miramaldes Batista Coelho, 46 anos, abriu uma empresa de produtos hortícolas.


O programa mostrou as várias ferramentas para novas oportunidades na produção de alimentos. De lá, ele decidiu fazer seus próprios hidroponia, técnica de cultivar plantas sem solo, onde as raízes recebem uma solução equilibrada de nutrientes que contém água e todos os nutrientes essenciais para o seu desenvolvimento.


"O Sebrae curso foi muito importante que eu poderia gerir o meu negócio. Para saber mais sobre a técnica, que visitei hidroponias Palmas e Wanderlândia. Partir daí eu comprei o equipamento necessário para trabalhar em minha casa", diz Miramaldes, que hoje ganha cerca de R $ 2000 mês a venda de legumes para a região.


O consultor do Sebrae em Tocantins, Eurypedes Ribeiro, que já ministrou cursos de Business One Rural. Ele reconhece a importância do programa, enfatizando a gratidão de trabalhar com desenvolvimento de negócios do Sebrae no Estado. "Além de ser um curso de administração, ele mostra os produtores de alimentos novas oportunidades de negócios, diversificar sua produção e aumentar a renda", diz o consultor.

Para o gerente da Regional Norte do Sebrae Centro, Francisco de Assis, este caso destaca ainda a missão de fomentar o empreendedorismo no Sebrae. "Com a ajuda de Negócios Rurais curso One, o produtor aprendeu a gerenciar a produção de hortaliças e hoje comercializa seus produtos em todo Xambioá", diz Francisco.

O Business One Rural é desenvolvido através de uma parceria entre Senar e Sebrae Amazonas. O programa tem a tarefa de contribuir para a melhoria da gestão da propriedade rural por meio de treinamento, focando principalmente em empreendedorismo, visando o fortalecimento do agronegócio brasileiro.